Há anos a cirurgia bariátrica já é considerada como o tratamento mais eficiente para a obesidade mórbida. Mas quem disse que a cirurgia é útil somente para perder os quilos a mais? Ela auxilia o paciente a passar por uma profunda mudança hormonal e de comportamentos que também é benéfica para diversas doenças crônicas.
Mesmo quem possui graus menores de obesidade, como aqueles com IMC entre 35 e 40, podem realizá-la no caso de terem comorbidades. A diabetes tipo 2, por exemplo, é uma doença crônica (sem cura), que pode ser controlada através do procedimento. O mesmo é válido para hipertensão, apneia do sono e esteatose hepática.
Combinando com melhoras na autoestima e qualidade de vida, pode-se perceber a importância da gastroplastia para pacientes com sobrepeso.
Ao pesquisar sobre cirurgia bariátrica os termos sleeve e bypass aparecem bastante. Esses são os métodos mais usados no País. Confira abaixo como cada um deles acontece, suas principais diferenças e indicações.
O bypass gástrico, também chamado de gastroplastia com derivação em Y de Roux pela comunidade médica, é um dos tipos mais utilizados atualmente. Durante o procedimento ocorre o grampeamento do estômago, fazendo com que seu volume diminua para 30 a 40 ml. Em termos de comparação, um estômago adulto tem capacidade de suportar até cerca de 2 a 3 litros de volume.
Após o grampeamento do estômago, o intestino é dividido em forma de Y para ligar-se ao novo estômago, criando assim, um desvio para o caminho do alimento. A segunda passagem do intestino deve permitir a passagem de enzimas digestivas. O procedimento dura ao redor de 90 minutos, com internação subsequente de 24 horas na maioria das vezes.
Pacientes que realizaram cirurgia bariátrica com bypass conseguem perder até 80% do excesso de peso corporal.
O sleeve gástrico também pode ser chamado de gastrectomia vertical, e acontece sob anestesia geral. Durante o procedimento, o cirurgião usa cinco pequenas incisões para seccionar o estômago verticalmente, deixando-o em forma de um tubo único. É possível remover até cerca de 85% do tecido do estômago nesse processo.
Dessa forma, o paciente passa a ingerir pequenas quantidades de alimento por refeição, bem menos que originalmente. Uma das grandes vantagens da cirurgia de sleeve é que o intestino não sofre nenhum desvio. Portanto, quem realizou essa técnica sofre menos com déficits nutricionais, o que não elimina a necessidade de reposição nutricional e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, já que ele precisa saber escolher corretamente os alimentos.
A cirurgia bariátrica pode ser realizada por duas técnicas em especial. Os procedimentos abertos, que acontecem com grandes incisões no abdômen do paciente, raramente são realizados nos dias de hoje. As técnicas mais comuns atualmente são a cirurgia laparoscópica e a robótica.
A cirurgia robótica é o que existe de mais moderno para todos os tipos de bariátrica. Graças à maior precisão de movimentos de um braço robótico orientado por câmera 3D e pelos comandos do cirurgião, o paciente passa por uma operação menos traumática.
Isso significa que ele também consegue passar menos tempo internado após o procedimento. Muitos casos necessitam somente de 24 horas de internação. O pós-operatório também é menos doloroso.
O procedimento robótico é principalmente indicado para obesos com IMC mais alto, como os do grupo que tem índice de massa corporal acima de 50, porém pacientes com IMC mais baixo também se beneficiam com esta abordagem. Cirurgias revisionais, que acontecem no caso de retorno do peso, também obtém muitas vantagens com essa técnica.
A cirurgia robótica é o que existe de mais moderno para todos os tipos de bariátrica. Graças à maior precisão de movimentos de um braço robótico orientado por câmera 3D e pelos comandos do cirurgião, o paciente passa por uma operação menos traumática.
Isso significa que ele também consegue passar menos tempo internado após o procedimento. Muitos casos necessitam somente de 24 horas de internação. O pós-operatório também é menos doloroso.
O procedimento robótico é principalmente indicado para obesos com IMC mais alto, como os do grupo que tem índice de massa corporal acima de 50, porém pacientes com IMC mais baixo também se beneficiam com esta abordagem. Cirurgias revisionais, que acontecem no caso de retorno do peso, também obtém muitas vantagens com essa técnica.
A cirurgia robótica é o que existe de mais moderno para todos os tipos de bariátrica. Graças à maior precisão de movimentos de um braço robótico orientado por câmera 3D e pelos comandos do cirurgião, o paciente passa por uma operação menos traumática.
Isso significa que ele também consegue passar menos tempo internado após o procedimento. Muitos casos necessitam somente de 24 horas de internação. O pós-operatório também é menos doloroso.
O procedimento robótico é principalmente indicado para obesos com IMC mais alto, como os do grupo que tem índice de massa corporal acima de 50, porém pacientes com IMC mais baixo também se beneficiam com esta abordagem. Cirurgias revisionais, que acontecem no caso de retorno do peso, também obtém muitas vantagens com essa técnica.
A técnica de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é a mais usada em procedimentos de cirurgia bariátrica no Brasil. Usando 5 ou 6 pequenos furos, o cirurgião insere os instrumentos necessários e uma microcâmera, que orienta seus movimentos.
Ela é menos invasiva que a tradicional cirurgia aberta e provoca menos dor e sangramento. Isso significa melhor recuperação do paciente e um tempo de pós-operatório menor. Vale lembrar que esse método está autorizado pelo SUS e também pela ANS, podendo ser realizado pelos convênios médicos e planos de saúde.
Antes de escolher a técnica mais adequada de cirurgia bariátrica, o paciente passa por um longo processo de pré-operatório, conforme você verá a seguir. Para garantir o melhor pré-operatório, contamos com uma equipe multidisciplinar com psicólogo, nutricionista, endocrinologista e cardiologista.
Assim que um paciente chega ao médico para agendar uma bariátrica, ele deve passar por uma avaliação. É importante confirmar que a pessoa atende a alguns pré-requisitos, como ter IMC mínimo de 40 (no caso de quem não tem comorbidades) ou acima de 35 no caso haver comorbidades.
Vale a pena lembrar que a cirurgia faz parte da cobertura de planos de saúde, mas é obrigatório que o paciente tenha IMC de pelo menos 35. Além disso, esses pacientes devem ter tentado perder peso através de outros métodos sem sucesso. A idade mínima para realização do procedimento é 18 anos, casos de pessoas mais jovens são avaliados individualmente e precisam da autorização dos responsáveis pelo menor.
Os exames antes da cirurgia de redução do estômago têm como objetivo confirmar o estado de saúde geral do indivíduo. Alguns dos principais deles são:
● Hemograma: identifica problemas, como anemia, inflamações, leucemia e infecções;
● Urina: identifica condições urinárias físicas e químicas;
● Glicemia: avalia as taxas de açúcar no sangue e permite identificar quadros de diabetes;
● Eletrocardiograma: identifica possíveis problemas no coração;
● Raio-X do tórax: avalia a função pulmonar do paciente.
O paciente também deve assinar o termo de consentimento e de ciência dos benefícios e riscos do procedimento.
A cirurgia bariátrica leva a uma mudança radical, causando grande impacto no bem-estar dos indivíduos que passam por ela, assim como em seus familiares, amigos e grupos sociais mais próximos. O acompanhamento psicológico no período pré e pós-cirúrgico, auxilia o paciente a entender seu estado emocional e lidar com as novas situações que devem acontecer.
Além disso, muitos indivíduos obesos lidam com compulsões alimentares no período pré-operatório. É papel do psicólogo identificá-las e dar às pessoas ferramentas para lidar com isso. Caso contrário, existe risco de retorno do peso após os primeiros meses.
A dieta começa antes mesmo da cirurgia! O nutricionista tem a importante missão de identificar as preferências alimentares do paciente e adaptá-las para suprir qualquer deficiência nutricional.
Com essa nova dieta é possível iniciar a perda de peso, mesmo que em ritmo lento. Quanto mais peso o indivíduo perder no pré-operatório, mais segura será a cirurgia.
Após a cirurgia bariátrica a capacidade de nutrir-se e hidratar-se do corpo fica alterada. Isto ocorre porque o volume do estômago está bastante reduzido, mas a necessidade básica do corpo por nutrientes e água se mantém e deve-se ter atenção a isto.
Desta forma, no pós-bariátrica, logo depois do procedimento, o paciente entra em uma fase adaptativa de nutrição. As refeições são pequenas, assim como porções de líquidos, e devem ser tomadas em intervalos curtos. Alguns pacientes chegam a tomar pequenos copos d’água (50ml) a cada 30 minutos, mas tudo depende da orientação médica.
Nas próximas seis semanas as atividades físicas também ficam limitadas. O paciente deve andar e fazer caminhadas curtas, mas evitar maiores esforços até ter a liberação do cirurgião responsável.
Desta forma, logo depois do procedimento o paciente entra em uma fase adaptativa de nutrição. As refeições são pequenas, assim como porções de líquidos, e devem ser tomadas em intervalos curtos. Alguns pacientes chegam a tomar pequenos copos d’água (50ml) a cada 30 minutos, mas tudo depende da orientação médica.
Nas próximas seis semanas os esforços físicos também ficam limitados. O paciente deve andar e fazer caminhadas curtas, mas evitar maiores esforços até ter a liberação do cirurgião responsável.
Um estômago com capacidade reduzida significa importantes mudanças na alimentação pós cirurgia bariátrica. Cada uma das etapas que descrevemos abaixo devem ser orientadas por médicos e nutricionistas. Em alguns casos, é preciso incluir suplementos na dieta para evitar déficits nutricionais devido à pouca ingestão de alimentos, mas isso só deve acontecer com autorização do nutricionista.
O trato digestivo ainda está se adaptando no momento imediatamente após a cirurgia. Por isso, o paciente adota uma dieta de baixo valor calórico e com o mínimo possível de resíduo alimentar. A ausência de resíduos é importante para garantir repouso intestinal, região que encontra-se bastante sensível.
A dieta dura de 3 a 10 dias e inclui:
● Sucos;
● Caldos coados;
● Chás;
● Água de coco;
● Caldos de legumes.
Apesar do paciente começar a incluir mais alimentos na dieta, essa fase ainda é líquida. Isso auxilia a garantir a recuperação do intestino e contribui bastante para o processo de emagrecimento. A dieta dura cerca de 10 dias, período que muda de acordo com a avaliação médica.
Alguns dos alimentos incluídos nessa dieta são:
● Leite;
● Iogurtes;
● Sopas batidas;
● Suplementos proteicos;
● Gelatinas.
Finalmente o paciente volta a mastigar! Isso também é um processo de adaptação que precisa começar aos poucos. Agora a dieta tem um período um pouco maior, durando de 20 a 30 dias.
Alimentos que podem ser consumidos incluem:
● Legumes amassados (abóbora, chuchu e beterraba);
● Caldo de feijão;
● Carnes magras desfiadas;
● Ovo mole ou mexido.
Os alimentos proteicos são prioridade nessa fase. Além disso, as porções também aumentam, chegando a 75ml por porção.
Finalmente o paciente volta a mastigar! Isso também é um processo de adaptação que precisa começar aos poucos. Agora a dieta tem um período um pouco maior, durando de 20 a 30 dias.
Alimentos que podem ser consumidos incluem:
● Legumes amassados (abóbora, chuchu e beterraba);
● Caldo de feijão;
● Carnes magras desfiadas;
● Ovo mole ou mexido.
Os alimentos proteicos são prioridade nessa fase. Além disso, as porções também aumentam, chegando a 75ml por porção.
É a fase pós cirurgia bariátrica de adaptação para a dieta normal. A variedade de comidas já aumenta bastante neste momento, mas ainda é essencial que eles sejam servidos moles e fáceis de mastigar. Algumas opções para alimentação incluem:
● Frutas sem casca e bagaço;
● Arroz e legumes bem cozidos;
● Carnes magras e macias desfiadas.
Dura entre 20 e 30 dias.
Após restabelecer o funcionamento intestinal e a mastigação, o paciente está pronto para introduzir uma dieta “normal”. O que não significa que ele esteja liberado para comer de tudo e nas quantidades que quiser. A prioridade continua sendo alimentos ricos em proteínas, que devem ser de 100g a 200g por dia.
Os alimentos sólidos precisam estar moles para facilitar a mastigação, liberando alimentos mais duros conforme o médico e nutricionista julgarem adequado.
A suplementação após a cirurgia bariátrica é extremamente importante, especialmente, nos primeiros meses de recuperação. É fundamental lembrar sempre que esse procedimento cirúrgico é invasivo e realiza mudanças drásticas na absorção de nutrientes.
Graças a essas transformações, o corpo consegue passar pela perda rápida de peso, sendo consequência natural do processo. No entanto, isso também significa que o estômago e o intestino estão absorvendo uma quantidade menor de nutrientes, incluindo vitaminas, minerais e outras substâncias vitais.
Para a reposição desses nutrientes, inicia-se um programa de suplementação, que deve complementar a alimentação e dar ao organismo tudo o que precisa para sobreviver com energia. É claro que não conseguimos entender os micronutrientes necessários para cada paciente, sem que haja a realização de uma avaliação e dos exames adequados.
Diversos micronutrientes podem faltar em pacientes que passaram por uma cirurgia bariátrica. Alguns dos principais deles incluem: vitaminas A, E, D, K, B1 e B12; ferro; cálcio; cobre; zinco; e outros.
Vale lembrar também que essa intervenção cirúrgica nem sempre é a responsável por causar a deficiência de micronutrientes. Existem pacientes que já possuem tais deficiências antes do procedimento cirúrgico, algo comum com a vitamina B12, por exemplo.
Nesse caso, é primordial que a suplementação comece durante a preparação para a bariátrica. O mesmo ocorre com o ferro, o cálcio e outros minerais que podem estar escassos em indivíduos obesos.
O nutrólogo é o principal profissional que acompanha os pacientes submetidos aos processos de bariátrica sleeve e bypass. Na realidade, o trabalho deste médico especialista começa bem antes da mesa de cirurgia. Além de identificar o que está faltando no organismo, ele é responsável por recomendar as doses adequadas e fazer todo o acompanhamento nutricional.
Boa parte das suplementações de micronutrientes deve acontecer pelo resto da vida. Todavia, só é possível ter certeza de quando elas são necessárias, por meio do monitoramento de rotina do nutrólogo.
Anualmente, o paciente precisa passar por uma avaliação, para definir o que, de fato, está em falta e se já é necessário suspender algum medicamento.
O nutricionista também está envolvido nesse processo, ao estimular uma dieta balanceada que inclua o máximo possível de micro e macronutrientes.
Os exames de sangue são a forma mais simples de averiguar os níveis de micronutrientes em qualquer indivíduo. Em pacientes obesos ou que estão se recuperando de uma cirurgia bariátrica robótica, por exemplo, eles precisam estar entre os limites mínimos e máximos estabelecidos pela análise.
Também existem parâmetros para o consumo de suplementos de micronutrientes por dia. Por isso, o paciente nunca deve automedicar-se ou alterar a quantidade de pílulas diárias sem a devida orientação médica
Por facilitar a perda de peso rápida, os procedimentos de bariátrica sleeve ou bypass também costumam gerar flacidez. Esse é um dos grandes medos de quem acabou de passar pela cirurgia e começou a perceber as mudanças no corpo. Mas será que é inevitável e acontecerá com todos os pacientes?
Considerando que os corpos são altamente variáveis e reagem de formas diversas à cirurgia, não podemos dizer que a flacidez ocorre em 100% dos casos. Contudo, uma boa parcela dos pacientes apresenta o problema.
Isso acontece porque a pele não consegue acompanhar o ritmo da perda de peso. Dessa maneira, a pessoa acaba com pele em excesso em diversas regiões, como no abdômen, nos braços e nas costas. A única forma de prevenir a flacidez é por intermédio da prática de atividades físicas, mesmo assim nem sempre o resultado é tão satisfatório.
Várias pessoas que passam por uma cirurgia bariátrica procuram por tratamentos estéticos, com a finalidade de tratar a flacidez. Esses procedimentos são eficientes até certo ponto e ajudam na recuperação da pele, que se adapta, gradualmente, à nova condição do corpo.
Antes de tudo, vem um aviso: qualquer procedimento estético precisa de autorização médica, em especial, no início do período pós-operatório.
Dentre algumas opções de tratamentos para flacidez, podemos citar:
Radiofrequência: estimula a produção de colágeno e elastina, que aumentam a sustentação, fortalecem o tecido epitelial e auxiliam na circulação sanguínea. O paciente pode necessitar de mais sessões de acordo com o grau de flacidez.
Ultrassom microfocado: realiza disparos de ondas ultrassônicas direcionadas às camadas mais profundas da pele, que também contribuem para a formação de colágeno e elastina.
Apesar de eficazes e eficientes, os tratamentos estéticos após a bariátrica sleeve ou bypass apenas ajudam em casos de flacidez moderada ou leve. Quem possui elevados graus de perda de tonicidade da pele, consequência comum do pós-operatório, precisa passar por cirurgia plástica.
Entretanto, isso não pode ser viabilizado até que o peso esteja estabilizado, fato que ocorre entre 12 e 24 meses de pós-operatório. Além disso, o estado nutricional do indivíduo deve estar controlado, sem maiores deficiências.
Vale destacar que os procedimentos para eliminar a flacidez pós-bariátrica não são considerados para fins estéticos. A comunidade médica, bem como os planos de saúde, classificam a cirurgia como reparatória. Desse modo, os planos são obrigados a cobrir esse tipo de operação.
Quem realizou a cirurgia bariátrica, seja pela Unimed ou por meio de outros planos, também pode buscar informação com o seu cirurgião sobre o procedimento para reparar a flacidez.
Algumas medidas cooperam para a prevenção ou a redução parcial da flacidez. No entanto, lembre-se de que, assim como os tratamentos estéticos, os cuidados convencionais não conseguem resolver o problema em níveis elevados.
É essencial adotar alguns cuidados com a pele, com o intuito de evitar que ela fique ressecada e perca ainda mais a sua elasticidade. Veja algumas dicas:
● Usar cremes hidratantes diariamente, pois protegem a pele e a deixam com um aspecto mais saudável e jovial.
● Manter o uso diário de protetor solar, para evitar o envelhecimento precoce por conta dos raios ultravioletas, que também acarretam mais flacidez.
● Seguir a dieta adequadamente: a alimentação contribui para a diminuição da perda de massa magra. Desse modo, mantém a sustentação da pele.
As atividades físicas são essenciais na recuperação após a cirurgia bariátrica. Seguir as recomendações para a prática de exercícios é importante para:
Preservar a massa muscular, mesmo em períodos de grande perda de peso.
● Favorecer a estabilidade articular e ajudar a manter a densidade óssea.
● Melhorar a elasticidade da pele, o que proporciona menos flacidez.
● Maximizar a perda de peso após a cirurgia e auxiliar na manutenção das novas medidas corporais.
Além de ser excelente para o corpo e a perda de peso, os exercícios têm papel importante no controle de doenças associadas ao quadro de obesidade, que foram detectadas antes da cirurgia. Eles contribuem para o tratamento de diabetes tipo 2, hipertensão arterial, esteatose hepática (acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado), entre outras condições.
Nos primeiros dias depois da bariátrica sleeve ou bypass, o paciente ainda não deve realizar movimentos intensos. Nesse período inicial, as atividades diárias, como levantar da cama e caminhar por curtos trechos do hospital ou da casa, já são suficientes para a obtenção de alguns benefícios.
Nessa etapa, o paciente recebe orientações da equipe de fisioterapia, para começar a se mover em segurança. Lembre-se de que o corpo está passando por um período de adaptação e precisa obedecer alguns limites.
Somente o cirurgião responsável pelo caso pode dar a autorização para começar a fazer atividades físicas. Geralmente, a liberação acontece após 2 a 4 semanas para a prática de movimentos leves de flexibilidade e força.
Caminhar realmente é uma forma conveniente de se movimentar para quem fez cirurgia bariátrica sleeve ou bypass. É possível começar com percursos curtos e leves já nas primeiras duas semanas depois da cirurgia, mas sempre respeitando os limites impostos pelo médico.
Com o tempo, a pessoa consegue aumentar a distância percorrida de forma gradual. Uma simples caminhada é o suficiente para melhorar a circulação sanguínea, diminuir o inchaço pós-cirúrgico, fortalecer o corpo e reduzir a perda de massa magra.
Após cerca de quatro semanas, as caminhadas podem ficar mais céleres e pesadas. No entanto, sempre aos poucos, para evitar sobrecarregar um corpo que já está fragilizado.
Eventualmente, também dá para transformar a caminhada em uma corrida. Por ser uma atividade que demanda maior resistência física, os praticantes devem diminuir novamente o tempo de exercício, quando fazem a transição dessas modalidades. Para dar início, são aconselhados 10 minutos por dia. Depois de algumas semanas, basta aumentar para 15, 20 e até 30 minutos.
É importante salientar que, mesmo sendo uma atividade aparentemente simples, a orientação de um profissional de educação física é essencial. Quem pensa que basta comprar um bom par de tênis e começar a correr está mais propenso a lesões e acidentes.
A técnicas de bariátrica sleeve ou bypass geram perda de peso rápida, que frequentemente também prejudica a quantidade de massa magra no corpo. Quando o emagrecimento é veloz, o corpo acaba consumindo todas as suas fontes de energia, incluindo músculos.
As atividades de fortalecimento só podem começar cerca de um mês depois do procedimento ou quando o cirurgião responsável autorizar. Assim, como mencionamos no tópico sobre caminhada, a progressão de treinos deve ser lenta.
Inicialmente, com 30 minutos de atividade leve a moderada, já é possível começar a colher certos benefícios, tanto na perda de peso quanto no ganho de músculos. É importante manter a consistência, já que, talvez, demore para que o paciente consiga perceber os resultados.
Ainda que os pacientes de bariátrica sleeve e bypass possam voltar às atividades diárias depois de poucos dias, é necessário esperar cerca de três semanas para fazer natação, mesmo que esse esporte seja muito recomendado para quem passou pelo procedimento, uma vez que exerce baixo impacto nas articulações.
Além de se preocupar com a recuperação geral após a cirurgia, é importante verificar o estado das incisões usadas para o procedimento, sobretudo, na hora de retomar os treinos físicos. No caso das cirurgias robóticas, isso raramente é um problema, já que o corte é pequeno e cicatriza razoavelmente rápido na maioria das vezes.
Quanto à quantidade dos exercícios, apenas um educador físico capacitado consegue orientar. Tudo depende da capacidade do corpo inicialmente, sendo imprescindível evitar estados de fadiga extrema.
Na realidade, não existem exercícios proibidos para quem passou por uma cirurgia bariátrica. Os médicos recomendam que o paciente escolha uma atividade que realmente goste, para que consiga aderir ao programa de treinamento de forma consistente pelos próximos meses e até anos de tratamento.
Contudo, podem ocorrer limitações quanto à intensidade da atividade desejada. Inicialmente, a pessoa não deve realizar esforços físicos exagerados, como levantar pesos em excesso. Isso é válido para o esporte pretendido pelo indivíduo, bem como para a execução de suas atividades diárias.
A obesidade é uma doença que afeta a saúde mental dos pacientes, antes mesmo dos procedimentos de bariátrica sleeve e bypass. Eles precisam de acompanhamento com um especialista durante todo o pré-operatório e após a cirurgia. O atendimento psicológico costuma ganhar maior ênfase no período pós-cirúrgico.
Quem lida com a obesidade possui maior predisposição para algumas condições psicológicas, tais como: depressão; ansiedade; dismorfia corporal; e distúrbios alimentares.
O acompanhamento psicológico deve ajudar no controle de tais transtornos mentais. Ao contrário da crença de que todos os problemas e as inseguranças desaparecerão com a perda de peso, a tendência é que eles persistam.
Na verdade, lidar com as mudanças corporais bruscas pode representar os seus próprios desafios psicológicos. Além disso, outras inseguranças surgem com a perda de peso, como o excesso de flacidez corporal, que só pode ser corrigido entre 12 e 24 meses depois da bariátrica.
A maior perda de peso é notada nos primeiros 12 meses após a cirurgia bariátrica. Depois desse período, o corpo já se adaptou às mudanças e começa a atingir uma estabilidade de massa corporal. É o momento de iniciar a manutenção do peso, com uma dieta balanceada e a prática regular de atividades físicas.
Mesmo assim, determinados pacientes percebem um reganho de peso significativo depois de 2 anos de cirurgia. Isso é especialmente comum, quando a pessoa falha em adaptar o seu estilo de vida aos novos objetivos. Esse paciente propenso ao reganho, normalmente, continua com um estilo de vida sedentário, consumindo alimentos hipercalóricos.
Alguns fatores aumentam o risco de ganho de peso nesse período, como:
Aumento fisiológico do estômago, mesmo com as alterações da cirurgia.
Alterações hormonais que limitam a queima de gordura, por exemplo, a menopausa.
Problemas psicológicos sem o acompanhamento apropriado, como a depressão e a ansiedade.
Adoção de comportamentos que facilitam o retorno do peso, por exemplo, o sedentarismo e as dietas mal planejadas.
A melhor forma de evitar esse quadro é seguir as orientações de pós-operatório, além de manter o acompanhamento com a equipe especializada. Profissionais, como o nutricionista e o educador físico, ajudam a manter um estilo de vida adequado para a perda de peso.
Quem realiza a cirurgia bariátrica possui chance de perda de peso importante, fator que contribui tanto para a autoestima e a estética quanto para a saúde de forma geral. As cirurgias para emagrecer são consideradas como um tratamento para as condições causadas pelo excesso de peso. Algumas delas incluem:
Diabetes tipo 2: estudos mostram que 90% das pessoas que passaram pelo procedimento conseguiram controlar a doença.
Câncer: pesquisas apontam que o risco de neoplasias relacionadas à obesidade diminui em 60%.
Apneia do sono: reduzida ou controlada em cerca de 85% dos pacientes que receberam o tratamento.
Doença arterial coronariana: os riscos reduzem em 56% após a bariátrica.
Além dessas condições, a operação ajuda no tratamento de aproximadamente outras 30 doenças ligadas à obesidade.
Até a vida sexual e a fertilidade de pacientes obesos que perderam peso com a bariátrica melhoram significativamente. A perda coopera para o aumento da libido.
A melhora da sensibilidade à insulina também parece estar interligada à normalização do ciclo menstrual feminino. Ademais, as mulheres que conseguem estabilizar o peso ideal estão menos suscetíveis a aborto espontâneo no decorrer da gestação.
A hérnia epigástrica é uma condição abdominal que se manifesta na linha média, ou linha alba, entre o tórax e o umbigo. Assim, sua principal característica é a
A cirurgia de hérnia inguinal é o único tratamento eficaz para corrigir essa condição, que se manifesta na região da virilha e pode causar vários sintomas, como inchaço,
A compreensão da diástase abdominal requer uma análise profunda da estrutura do abdômen. Primeiramente, é importante saber que os músculos retos abdominais, que seguem verticalmente cada lado da parede
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